As comunidades em rede são antes de mais e acima de tudo uma forma completamente inovadora de aprendizagem, a educação ganha novos moldes, em novo espaço forma-se um conceito totalmente novo e único.
Estas comunidades on-line, ocupam um espaço virtual, são meio de suporte informativo, lugar de construção de conhecimento e partilha de aprendizagens. Aqui insurgem-se duas palavras associadas, colaboração e cooperação. De facto, o contexto de aprendizagem colaborativa tem evoluído se era tido como análise individual do funcionamento de processos no grupo, sem dedicar muita atenção aquilo que é a interacção social, agora, ganha novos contornos, os modelos colaborativos incidem sobre o grupo e a interacção social que este desenvolve nas ou através das redes digitais. Quanto à aprendizagem cooperativa esta baseia-se naquilo que é a distribuição do trabalho pelos membros integrantes do grupo acompanhada então da colaboração destes mesmos para a realização uníssona e sincronizada de uma tarefa ou problema.
O professor assume um novo papel, passa a ser elemento mais autónomo e facilitador das tarefas dos alunos em vez de apenas transmissor, o que enriquece o desempenho do aluno que passa a ser mais activo e a relação professor-aluno ganha novas dimensões, a meu ver, positivas, pois existe uma aprendizagem como processo de transmissão, o aluno aprende pelas suas próprias competências sobre a mais correcta orientação, é uma aprendizagem centrada no aluno, ele é figura central, o seu papel é enfatizado, é uma aprendizagem como participação, existe construção, interacção, processos sociais envolvidos, eu faço parte de uma comunidade que vai partilhar conhecimentos eu com ela vou cooperar e colaborar para evoluir.
As tecnologias de informação e comunicação deixam, assim, de ser simples meio de contacto para ser instrumento, instrumento de aprendizagem, de construção colaborativa de conhecimento, mudando a forma como os alunos aprendem abrindo possibilidades a novas formas de aprender e transmitir conhecimento.
As redes não são apenas novos espaços de acesso e transmissão de informação, são lugares educativos, propõe-se uma comunidade online, onde se partilha, expõe perspectivas individuais que são confrontadas com as restantes de todo um grupo, um lugar de iniciativa, de construção, onde aprender é uma orientação para a comunidade e pela comunidade, existe um envolvimento mútuo.
Em suma, este novo meio de aprendizagem que são as redes, as comunidades online, são acima de tudo flexíveis e dinâmicos, chamam a exposição individual, pedindo colaboração e cooperação em grupo, cria-se conhecimento, transmite-se informação, partilha-se saber, sob orientação do professor, interage-se, com este novo manusear tecnológico leva, ainda, ao desenvolvimento das interacções e relações sociais no âmbito das redes de aprendizagem e por aqui se caminha e dá forma para uma sociedade do conhecimento.
Dias, Paulo(2004). Processos de aprendizagem coloaborativa nas comunidades online . in Ana Augusta da Silva Dias e Maria João Gomes (coords.), E-Learning para E-Formadores. Guimarães: TecMinho/Gabinete de Formação Contínua, Universidade do Minho
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